


Os riscos da automedicação, alimentação saudável e a influência de propagandas
Um problema que vem matando cada vez mais gente a cada ano no Brasil
Se automedicar já virou habito no cotidiano do brasileiro,a cada ano o número de mortes cresce,e as pessoas não se conscientizam que a automedicação traz riscos à saúde que podem muitas vezes ser irreversíveis.
Todos os anos cerca de 20 mil pessoas morrem no país vítimas da automedicação. Grande parte dos problemas são relacionados a intoxicação e a reações de hipersensibilidade e/ou alergia.
Ao se automedicar. o paciente não estará sendo observado no que diz respeito a efeitos colaterais. Por exemplo, os remédios têm uma composição química que trazem sérios danos a saúde caso se misturem com outros, ou é tomado em uma dosagem errada e no horário errado.
Os analgésicos e anti-inflamatórios são os campeões em casos de intoxicação (44%), seguidos de antibióticos (36%), os farmacêuticos estão sendo negligentes ao vender esses medicamentos sem a receita.
Para prevenir este problema a ANVISA, vai aumentar a fiscalização nas farmácias, proibirá que os remédios sejam vendidos à domicílios (os tarja preta), etc.
Esses e mais outros são meios que a ANVISA usou para a erradicação da automedicação, mas para acabar,o principal motivo está conosco: não se automediquem, caso estejam com sintomas de alguma doença, procurem um especialista, não tente ser um.
Aluna: Danielle Bernardes de Souza
Turma: H1(8º ano)
Perigos e Riscos da Automedicação
O ato de tomar medicamentos por conta própria sem prescrição médica, chama-se automedicação.
O ato da automedicação vem provocando um grande número de mortes e intoxicações. Muitas pessoas insistem em tomar remédios sem prescrição médica e isso é um fator de grande risco para a saúde.
Atualmente as intoxicações por meio de remédios é uma das ocorrências mais comuns nos órgãos de saúde pública. Em 1998, o Centro de Assistência Tecnológica registrou 3.211 casos de intoxicações, destas 40% foram provocadas por medicamentos.
A interrupção do tratamento também é errada. Muitas pessoas deixam de tomar os medicamentos quando param de sentir os sintomas. Para combater a doença é preciso tomar o medicamento correto e na dosagem certa.
A facilidade de comprar medicamentos nas farmácias sem consulta médica é muito grande. Algumas pessoas estão comprando remédios sem ter consciência do risco que estão correndo.
Aluno: Lucas Fernandes de Melo
Turma: H1(8º ano)
Aviso sobre Auto Medicação
A auto medicação é um ato grave que não pode ocorrer mesmo se for para se prevenir, sempre antes de se automedicar vá a seu médico e veja sua situação para depois o médico prescrever sua receita médica.
Isso poderá evitar o agravamento de doenças e também problemas de saúde.
O ato de se auto medicar pode trazer vários problemas a sua saúde como:
* O agravamento de algumas doenças já existentes no corpo;
* Complicações na velhice e na gravidez;
* Distúrbios Hormonais;
* Se ingerir uma grande quantidade de remédio, pode acabar morrendo de overdose;
* Intoxicação;
* rejeição do corpo ao medicamento.
Então pense bem da próxima vez em que for se automedicar, mesmo se for remédio simples, tente antes ir ao seu médico.
Turma: H1(8º ano)
Goiás é um dos estados com maior índice de veneno nos alimentos. Cenoura lidera contaminação
Vinicius Jorge Sassine
É como uma loteria: de cada dez unidades de cenoura que o consumidor goiano escolher num supermercado, vai levar para casa sete unidades com excesso de resíduos de agrotóxicos, um evidente risco à saúde. Com a laranja e o tomate, os resultados da loteria podem ser um pouco melhores, mas preocupantes. Três laranjas e três tomates, de um grupo de dez unidades de cada estarão excessivamente contaminados. Há quatro anos, a cenoura, a laranja e o tomate estavam muito mais palatáveis em Goiás.
Em 2008, verduras e frutas estavam mais contaminadas do que em anos anteriores, exceção feita ao morango (o índice caiu de 80% para 28,6%). Além disso, os índices de produtos com contaminação acima do que permite a lei colocam Goiás no grupo dos Estados onde mais resíduos são encontrados nos alimentos. A cenoura goiana, com base nos dados de 2008, é a mais contaminada do País. A laranja, o mamão, o pimentão e o tomate vendidos para os goianos estão em segundo lugar nacional em níveis de contaminação.
Os resultados das pesquisas feitas pela Superintendência de Vigilância Sanitária e Ambiental (Svisa) em Goiás – responsável pelo programa da Anvisa em nível estadual – não poderiam ser outros. O POPULAR mostrou ontem que o consumo de agrotóxicos nas lavouras goianas aumentou 42% nos últimos quatro anos, o que fez Goiás saltar da sexta para a quinta posição dentre os Estados que mais consomem defensivos agrícolas. São quase 56 mil toneladas de produtos – principalmente herbicidas, fungicidas e inseticidas – despejados no ambiente em um único ano. As consequências são desastrosas, com impactos comprovados para a saúde de trabalhadores rurais e de consumidores dos produtos finais.
Ao analisar o alimento vendido ao consumidor, para que seja liberado, a Anvisa calcula dois indicadores: o limite máximo de resíduos (LMR) e a ingestão diária aceitável (IDA), que mostram a quantidade tolerável de resíduos nos produtos agrícolas. As partículas detectadas no Para estão fora dos limites dos dois indicadores e representam um risco real à saúde. “Existe uma segurança muito boa para a população, mas são detectadas irregularidades. O produtor está usando errado as dosagens e submetendo a população a um risco”, afirma o gerente de Avaliação de Riscos Toxicológicos da Anvisa, Ricardo Velloso.
Fonte: O Popular, 24 de agosto de 2009
Só existe uma forma simples e segura de saber se o medicamento é verdadeiro: a raspadinha
O quadrado com tinta branca ou metalizada é obrigatório e deve estar em uma das laterais da caixa. Raspado, ele revela o selo do fabricante e a palavra "qualidade". Como é difícil copiá-lo, não está presente nas caixas de remédios falsificados.
Fotos Charlie Newham/Alamy/Otherimages, Juergen Hasenkoppf/Alamy/Otherimages, Eduardo Ferreira e divulgação![]() |
Especialistas consultados: os psiquiatras Adriano Segal (USP) e Bernardo Soares, o bioquímico Fabrício Vilhena, os farmacologistas George Cunha, Gilberto De Nucci, Heitor Moreno (Unicamp) e José Carlos Nassute (Unesp), o clínico Jamiro Wanderlei e a nutricionista Mirtes Stancanelli (Unicamp)
Fonte: Veja, 13 de maio de 2009